Ele amava lingeries...
Nunca deixei de surpreender meu marido na cama, nem mesmo após alguns anos de casamento. Sempre buscávamos formas de inovar e apimentar.
Eu sempre fui muito vaidosa, a moça da loja principal de lingeries da cidade já conhecia meu marido e eu, por sermos clientes fiéis de seu sex shop.
Eu sou fisioterapeuta e ele, advogado. Éramos muito bem resolvidos e de mentes abertas.
Eu sou fisioterapeuta e ele, advogado. Éramos muito bem resolvidos e de mentes abertas.
Houve um dia em que fui até a loja de lingeries, comprar uma camisola bem sexy, para receber bem o meu marido e fazê-lo me querer loucamente no segundo que me olhasse. Pois bem, a moça que nos conhecia me ajudou a escolher e, de cara, me apaixonei por uma camisola... Ela era vermelha, com detalhes brancos. Mas a moça não quis que eu levasse.
"Não quer ver outra?"
Não entendi o motivo. Ela não quis me vender aquela camisola, então insisti, querendo saber o porquê.
"Eu não posso contar, mas vamos escolher outra! Vamos falar baixo, senão serei mandada embora!"
Eu estava pronta para fazer um escândalo, quando ela me puxou de canto e revelou:
"Não leva essa, porque o seu marido comprou exatamente essa camisola para te dar de aniversário!"
Então me aliviei e obtive mais uma certeza de que ele me conhecia muito bem. Levei outra.
Não entendi o motivo. Ela não quis me vender aquela camisola, então insisti, querendo saber o porquê.
"Eu não posso contar, mas vamos escolher outra! Vamos falar baixo, senão serei mandada embora!"
Eu estava pronta para fazer um escândalo, quando ela me puxou de canto e revelou:
"Não leva essa, porque o seu marido comprou exatamente essa camisola para te dar de aniversário!"
Então me aliviei e obtive mais uma certeza de que ele me conhecia muito bem. Levei outra.
Passaram-se três semanas e meu aniversário chegou, ele deu uma caixa de chocolates finos e um vestido muito bonito. Vestido... Mas nada da camisola.
Ele estava com uma amante. Meu chão se abriu, acreditava fortemente na ideia de que éramos o suficiente um para o outro, mas me enganei.
Ele estava com uma amante. Meu chão se abriu, acreditava fortemente na ideia de que éramos o suficiente um para o outro, mas me enganei.
Foi em um dia que ele ligou, dizendo que iria beber algo após o expediente, que tomei coragem e fui atrás dele. Como o esperado, o carro dele foi parar dentro do motel. Desgraçado!
Entrei no motel atrás dele, descobri o quarto onde o safado estava e roubei as chaves da camareira sem nem pensar. Quando abri a porta do quarto, não acreditei no que vi...
Entrei no motel atrás dele, descobri o quarto onde o safado estava e roubei as chaves da camareira sem nem pensar. Quando abri a porta do quarto, não acreditei no que vi...
A camisola estava lá, tomando conta da cena, porém, vestida no corpo do meu marido, que se exibia e dançava para dois homens deitados na cama esperando por ele.
Simplesmente virei as costas e fui embora. Bem que eu deveria desconfiar no quão ele se importava com os detalhes de todas as peças íntimas que eu comprava.
Mas não deixei barato, espalhei a notícia no grupo de amigos dele, família e tudo que era conhecido. E o dito cujo ficou conhecido como "o advogado da camisola vermelha".
Mas não deixei barato, espalhei a notícia no grupo de amigos dele, família e tudo que era conhecido. E o dito cujo ficou conhecido como "o advogado da camisola vermelha".
- Juliane França.