Meus Sentimentos E Reflexões
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Home Archive for 2017-02-05
Sempre foi tão fácil conquistar os homens. Solteiros, casados e noivos. Velhos e novos.  
Sempre o fiz para alimentar meu ego que, era rígido em sua alimentação. Só se alimentava com pessoas que tinham algo para oferecer. Seja o fato de ser melhor que fulana com quem eles tinham compromisso, por dinheiro ou só para ver aquele relacionamento lindo estar nas minhas mãos.  

Eles sempre diziam que meu corpo tinha as curvas do prazer. Eles sempre fizeram questão de me presentear e falarem mal de seus relacionamentos incompletos. Quantas mulheres foram ridicularizadas em minha frente? Impossível quantificar.  
Eu sempre estava por cima. Passei anos e anos morando sozinha em um apartamento comprado por um desses homens. Eu me sentia uma verdadeira deusa...  

Mas com o passar dos anos, percebi que os horários deles eram sempre os que estavam sem as suas companheiras. Eu tinha que me esconder. Eu não podia morder ou arranhar. Eu teria que esperar as companheiras deles estarem ocupadas para eles se desocuparem pra mim.  
Então me dei conta de que eu nada mais era que um passatempo. Um brinquedo sujo, onde muitos pegavam, jogavam até enjoar e colocavam dinheiro... Assim como naqueles jogos de shoppings e parques de diversões.  

Falar em shopping, nenhum deles me levava à um shopping.  
Nenhum deles tirava uma foto comigo, nenhum deles me levava para almoçar num ambiente aberto. Nenhum deles parecia ter orgulho de me ter.  

Nenhum deles escutou esse desabafo até o fim. Estavam ocupados demais com suas esposas. 

- Juliane França

A roupa dela pouco me importava.

Por mais que ela tenha caprichado. Estava linda como nunca, mas eu queria ela sem todo aquele pano.
Já faziam dois meses, trocávamos longas "declarações de amor" em tudo que era rede social. Todos acreditavam que éramos o casal perfeito. Ela acreditava fortemente em mim, pelo fato do nome dela estar em meu status no WhatsApp e em "relacionamento sério" no Facebook. Não foi difícil. Ela acreditava em tudo que saia da minha boca.

Mas aquilo de status e texto besta era temporário, nada mais nela me importava além do corpo virgem.
Ela quis me apresentar aos pais, então bolei uma história de ter vergonha. Ela estava tão cega de paixão que acreditou.

E foi naquele dia, após o cinema, que a fiz mulher, em meu carro pequeno e mal cheiroso.
Ela pareceu sentir dor, mas gemeu falsamente para me instigar. Ela fazia tudo para me satisfazer.
Para ela, eu era o melhor homem do mundo. Mesmo que esse "melhor homem do mundo" pouco se importasse se a primeira vez dela foi boa ou não.

Depois daquele dia, ela era uma pedra no meu sapato. Eu precisava tirar ela da minha vida.
Inventei uns problemas pessoais e dei um tempo. Ela teve crises de choro e quando terminamos de vez, foi pelo virtual mesmo. Sem desvios e sem demoras da minha parte.
Ela me mandou textos gigantes e até me pediu pelo amor de Deus pra eu não fazer aquilo com ela. Mas eu fiz.
"Você vai encontrar um cara legal."

Ela não quis aceitar, então bloqueei, sem dó. Não me importei com o paradeiro dela depois de tudo que aconteceu.

Com três meses, adoeci. Fiquei com dificuldades de respiração.
Liguei para os meus amigos, mas estavam numa social. Meu pai estava em um bar e meu primo estava estudando.
Eu tinha que desbloquear ela... Ela com certeza estaria comigo.

Foi o que fiz. Mas a foto dela já não mostrava só ela. Ela estava com um outro homem e com um brilho nos olhos tão lindo...
Mandei uma mensagem escrito "desculpa" e bloqueei ela novamente.

Meu destino sempre foi sozinho. Já que tudo que eu fiz pra ela foi causar a solidão. Da forma mais dolorosa e desumana possível.

- Juliane França.

Eu nem sei quem é o pai do meu bebê. Foram tantos...

Não tenho muito dinheiro e, por conta disso, não tenho condições para bancar roupas tão elegantes. Ficava com minhas roupas rasgadas mesmo. A comida era minha maior prioridade, para fortalecer meu filho dentro de mim.

O chuveiro da minha casinha queimou, e como morro de medo de levar choque, chamei meu vizinho. Ele disse que a mulher dele estava trabalhando, mas pra mim, isso era irrelevante.
Ele me olhou com olhar maldoso, confesso. Fiquei em pleno constrangimento até ele ir embora, quando conseguiu arrumar o chuveiro. Logo soube que a história foi distorcida, quando a mulher dele bateu na minha porta.

"Moça, eu só chamei ele pra arrumar o meu chuveiro."
Foi só o que consegui dizer. Deixei ela xingar e se rebaixar por uns três minutos e depois fechei a porta. Ela nunca iria acreditar que não era eu quem estava com maldade.
No outro dia, estava um calor tão forte... Vesti o primeiro short que vi na gaveta e, ao pisar fora de casa, me senti uma celebridade. Isso não foi nada bom.

Todos falavam de canto, me apontavam e olhavam feio. Enquanto os maridos tinham, surpreendentemente, uma personalidade com a presença das esposas e outra quando as mesmas ausentes.
Eu era a vadia da vila.

Consegui arrumar um emprego, mas não durou nem quinze dias, era temporário. Era só o que eu estava conseguindo. Até deu para comprar umas fraldas e umas camisas mais soltas.
E o pai do meu bebê era uma incógnita...

Eu sempre me levantava da cama, pisava na rua para buscar o emprego que até hoje não chegou e sorria para todos que me olhassem. Sem que jamais percebessem as olheiras de uma noite mal dormida.
Quando o pessoal da vila vinha falar comigo, eu tentava beijar, abraçar... Como sempre fiz. Como eles me cumprimentavam anos. Mas eles se afastavam e me ofereciam suas mãos.
Um boato macabro correu pela cidade toda: eu era uma vadia da cidade, portadora de Aids.
A barriga ia crescendo e eu me tornei mau exemplo para as crianças. Me tornei um alguém que os homens comprometidos não poderiam sonhar em olhar. Porque eu era a vadia, eu ia querer todos eles, eu era fácil.

Muitos homens são suspeitos. Eu estava em dúvida entre uns oito, sobre quem poderia ser pai do meu filho. Mas depois desencanei. Coloquei na cabeça que um estupro coletivo não faz estuprador ser pai, nem aqui e nem no inferno. Aceitei que eu era o pai do meu filho.

Descobri com uns meses, que não era um filho e sim uma filha. Eu iria virar "pãe" da minha princesa.

As mulheres da igreja da esquina vieram até minha casa e quiseram me levar à igreja para me trazer "salvação".e disseram também que o caminho da luxúria não era um caminho certo, que eu iria me curar da Aids.

Eu era a vadia doente e safada.
Eu era o que qualquer um quisesse. Eu poderia ser qualquer coisa. Mas ninguém que me rotulou jamais sentiu uma gota da tristeza que tanto guardei aqui dentro. Ninguém veio até mim perguntar se eu estava passando fome, optaram por dizer que minha perda de peso era Aids. Também, nunca fiz questão de contar o que aconteceu à ninguém. Nem mesmo aos 'amigos" que se afastaram.

Deixa eles acharem que sou puta. Deixa eles acreditarem que uma mulher que engravida de um estupro coletivo é safada. Deixa eles acharem que falta de comida é doença.
Vou continuar lutando, desfilando com meu sorriso, sem pedir ajuda à quem me jogou pedra.

Quando minha menina nasceu, atingi o nível máximo de felicidade e amor, tenho certeza.
E lá ia eu. Magrela, de cabelos soltos, vestimentas baratas e com um pano no ombro.
Puta, doente e com uma pérola nos braços que, me faz lembrar, todos os dias, de que nunca fui nada disso.

- Juliane França.

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- Juliane França.

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