A barriga chega dói, mas é uma dor tão gostosa de se sentir...
Quem me dera se todos os dias eu pudesse chorar de rir.
É tão gostoso, quando a gente não consegue se quer controlar o riso.
Chorar de rir é um prazer maravilhoso.
As lágrimas sempre marcam presença quando não conseguimos segurar o sentimento
dentro de nós.
Chorar de rir. Que palavra confusa, não é?
Numa mesma palavra encontra-se dois estados opostos de humor.
Um dos porquês de muitas vezes as poesias e vida não precisam fazer sentido, mas vividas, sentidas...
A vida vida ser chorada, gozada, viajada, amada, odiada, vencida, amiga, inimiga...
Devemos viver mais, respirar jamais significou viver!
Vamos chorar de rir e fazer com que os amigos chorem de rir também.
Vamos colorir o mundo, vamos umedecer nosso solo com lágrimas de alegria!


- Juliane França.

Sou alguém que se lembra demais
Lembranças de anos atrás
Me recordo de momentos mágicos
E também de dias trágicos
Me lemro dos colegas da escola
Dos que pediam cola
E faziam a professora perder a voz
Lembro de quando eu e você era nós

De alguns que se diziam amigos
Mas eram piores que inimigos
Que pisaram na bola comigo
Lembro de uma linda flor que crescia em frente minha casa
No tempo que eu nem sabia o que era flor
Mas assim mesmo admirava
Com olhos de amor

Lembro de quando não sabia o que era dor
Muito menos guardar rancor
Mas hoje sei...
hoje estou aqui, com os trilhões de lembranças
De adulta e de criança
A partir de agora, vou esquecer
Vou deixar morrer
Aqueles que me mataram




- Juliane França

Meu nome é Paulo e sou loucamente apaixonado por meu marido, Vítor. Enfrentamos muitas dificuldades para chegar até aqui, depois de muita luta, depois de quase ter sido apedrejado por minha própria família, posso dizer que sou feliz com meu marido, meu amor. Não devemos satisfações para ninguém, somos casados. Amamos e temos fé em Deus, assim como com toda a certeza Ele nos ama. Que religião pode se intrometer entre mim e o Vítor? Ou melhor, que ser morador aqui dessa terra pode se intrometer entre nós? Ninguém. É como um alguém que é vegetariano querer tirar o frango do prato das pessoas alheias que estão almoçando num restaurante. Não tem cabimento. Ridículo.
Queremos ser papais e estamos decididos em adotar. Nosso amor é gigante, então vamos doar amor á um filho, uma 'almazinha' que foi abandonada por héteros, talvez dos mesmos que dizem que não vou para o céu, doaremos um amor que com certeza ele(a) nos doará em dobro.

Estou aqui, sociedade, em meu nome , em nome do Vítor e de tantos milhares de seres humanos que assim como vocês, querem apenas serem felizes. E não adianta olhar de cara feia ou de canto para nós quando passamos na sua frente de mãos dadas, pois isso só faz com que eu segure ainda mais forte a mão do meu marido. Isso nos fortalece, isso faz com que possamos nos sentir vencedores, numa luta entre o livre arbítrio e a limitação de mente.