Lucas era um homem culto, que não conversava com muitos e desfazia de todos. Ele era "o rei do pedaço".
Abaixo somente do proprietário de uma loja de grande porte, tratava os demais funcionários com descaso.
Lucas tinha mania de andar de cabeça erguida, chegava a olhar para o teto, só para não cumprimentar os colegas de trabalho.
Houve um dia em que Lucas fazia uma espécie de ronda na parte de fora da loja. Uma moça da limpeza o chamou, ele fingiu não ouvir. A pobre moça, meio sem graça o chamou novamente, ele torceu o nariz. Na última vez em que ela chamou, ele gritou:
"Oi" - respondeu, sem sequer olhar para ela.
Já era tarde. Naquele momento, uma linha de pipa atingiu o pescoço de Lucas.
O sangue jorrou de maneira tenebrosa. Lucas tremeu e caiu no chão, pedindo ajuda.
Por pouco, não atingiu a jugular. Por pouco, seria a última vez em que Lucas iria ignorar alguém.
[...] Antes de fazer mal para alguém, lembre-se de que pode ser a última vez. Todos iremos partir e todos devemos partir deixando boas ações como lembranças e exemplos, isso muda o mundo.
- Juliane França