Meus Sentimentos E Reflexões
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Home Archive for 2017-01-08

Minhas mãos passeiam por teu corpo
Enquanto meus olhos deslizam
Em seu rosto
De todos os ângulos
Sua sobrancelha tem a falha
Mais perfeita de todas
Sua bochecha tem uma mancha
A mais linda do mundo
Sua barba falhada
Seu corpo não gordo, não magro
E tampouco malhado
É perfeito aos meus olhos
Perfeito às minhas mãos
Que passeiam por você
Num sábado a noite
Numa segunda de manhã
Tomando um café
Assistindo um filme qualquer
Ou na beira do mar
Em qualquer dia, hora e lugar
Gosto de passear
Gosto de viajar por você
Por mais que eu conheça cada pedacinho...
Mas não viaje por mim
Que me envergonho todinha

- Juliane França.

Mamãe deveria zelar mais por mim
Que com 7 anos
Não tinha força
Muito menos o senso adulto
De diferenciar primeiras, segundas e terceiras intenções
Mamãe me deixou com um vizinho
Um senhor muito simpático
O tio da lojinha
Que era tão bom comigo
Me deixava comer doces e pipocas
Me beijava no rosto
Me abraçava
Arrumava meu vestido
E me chamava de "mocinha linda"
Mas eu não era mocinha
Eu ainda era uma garotinha
Como mamãe sempre dizia
Ainda faltava um tempo
Para eu me tornar "mocinha"
E nem mamãe me chamava de linda
Tanto quanto ele chamava
E foi num dia, comendo muitas pipocas
Que as mãos sujas dele
Foram parar debaixo de meu vestido
Não gostei, quis correr
Quis fugir
Mas tive medo de me perder
Então, lá permaneci
Ele me fez prometer de mindinho
Não contar pra ninguém
E não contei
Pois tive vergonha...
No dia seguinte
Ele colocou as mãos em mim mais uma vez
Dessa vez doeu e ardeu
"Para, Tio!"
Ele tirou a mão imediatamente
Olhou para os lados
Mas não havia ninguém
E novamente me fez prometer...
Não contei para mamãe
Mas mamãe percebeu
Quando reclamei de dor
Mamãe chorou muito, se lamentou
E com algum tempo
A lojinha não abriu mais
Nunca mais o vi
"Mamãe, por favor
Não me deixe mais com nenhum tio!
Cuide de mim!"
Mamãe passou cuidar melhor
Me deixou com uma amiga
Que me cuidou muito bem
Mas jamais esqueci dele
E foi assim que criei nojo
De guloseimas e pipocas

(Fictício)

- Juliane França.

Ônibus da cidade
População pequena
Eu menor de idade
A caminho do Santa Helena
O hospital e maternidade
Grávida de três meses
Barriga não cresceu tanto
Mulher sentada, olhou pra mim duas vezes
Mas nada mais fez que só ficar olhando
Deveria me conhecer de algum lugar
Diferente do sujeito atrás de mim
Que logo veio me abusar
Não estava tão lotado assim
Para em mim ele grudar
Dei logo um empurrão
De nada adiantou
Começou passar a mão
Toda a massa se calou
A tal mulher ficou boquiaberta
Para assistir o abuso
Não pude crer no absurdo
De não estar ali na hora certa
Não desci no meu ponto
Gastei mais dinheiro com passagens
É por aqui que te conto 
Foram uma corja de selvagens
Se meu bebê for menino
Vai saber respeitar
E se for menina
Ai de quem tocar!
Pego minha arma debaixo do colchão
E que se dane!
Mas faço justiça com minhas mãos

- Juliane França.






O trem sempre lota naquela hora. Ninguém dava o lugar para uma senhora do meu lado. Ela percebia o quão fiquei indignada e meio que conversamos por olhares. Em menos de 3 minutos, tomei a iniciativa de pedir para a mocinha sentada ceder o lugar. A mocinha ficou sem jeito, levantou-se e enfiou-se no meio das pessoas mais a frente.
"Obrigada." - disse a senhora ainda sentando-se. Ainda perguntou se eu queria lhe dar a bolsa para segurar.
"Não, não. Está leve. Obrigada, senhora."
Ela sorriu de leve e abaixou a cabeça.  Os cabelos dela lembravam os da minha mãe, fiquei alguns segundos admirando seus fios e um filme passou em minha cabeça.
Olhei para o banco da janela, onde havia um rapaz.
Ele conhecia a menina que se sentava do seu lado, riam e brincavam como se aquele dia não fosse uma manhã de quarta-feira.
Ambos tinham sorrisos lindos. Ela, um black maravilhoso e ele, uma pele morena linda e limpa, apesar dos olhos vermelhos, como que de sono.
Observando aquele casal conversando, imaginei como seriam seus dias de sábado e domingo. Imaginei a empolgação para um luau, uma caminhada, um shopping, um passeio de canoa, uma maratona de séries... Imaginei a alegria, pude sorrir só de imaginar. Sorrir por dentro... O trem estava lotado e, como sabem, qualquer demonstração humana significa ser louco (risos).
A senhora havia pegado no sono.
Minha estação estava chegando e ainda os observando, me surpreendi quando a moça decidiu tirar a peruca. Sua cabeça estava quase nua, com alguns fios nascendo. Quando ela tirou a peruca e guardou na bolsa, pude perceber a luta do rapaz para não chorar. Os olhos brilharam tanto que fizeram os meus brilharem também. Ele a abraçou e deitou em seu peito.
Todos olhavam, mas o casal parecia estar só naquele vagão.
Ela era linda de qualquer jeito e tenho certeza que o rapaz sabia disso mais que ninguém.
Uma estação antes da minha, eles se levantaram. O rapaz levantou os olhos em minha direção e sorriu, me dando seu lugar. Eles desceram brincando como duas crianças felizes e eu na janela, pude enxergar o quão a vida é linda, fiz festa dentro de mim pela batalha que aquela moça venceu. Pude ver que as festas não são só nos finais de semana. As festas são sempre.
A vida é uma festa, quarta-feira ou sábado, com cabelos ou sem... O que importa é dançar e sorrir sempre, que a vida dança com você e sorri de volta.
- Juliane França.





Usei Ela Para Esquecer Minha Ex
Fui muito frio, ao contrário do corpo de Lua, que nunca saiu de minha mente. Fiz de tudo para esquecê-la... Viagens, shows, casas de orgia, finais de semana regados à bebidas, fui além... Até o fim da linha, onde me ofereceram maconha. Voltei para trás da linha amarela e decidi arrumar uma nova namorada.
Encontrei Vivian, uma moça gentil, pouco tímida com uma mãe muito simpática. Ela sempre foi carinhosa, nunca me deixou faltar afeto, em nenhum momento me deixou triste.
Mas sempre que Vivian me beijava, eram dos beijos de Lua que eu lembrava. Todos os momentos em que eu estava sozinho, era a página de Lua que eu fuçava. As fotos de nós dois ainda estavam armazenadas numa pasta oculta em meu celular, e sempre que observava seu sorriso ao meu lado, as lágrimas rolavam.
Vivian precisava me fazer esquecer de Lua. Lua era o parasita da minha mente, o meu filme de todos os dias.
Em nossa noites de prazer, era no corpo de Lua que eu imaginava repousar. Sempre estive de olhos fechados, mas quando de costas, Vivian se parecia muito com Lua, então era um complemento bizarro para lembrar ainda mais dela.
Para mim estava "tudo bem", Lua não iria deixar seu marido por um ex que não deu certo, então eu precisava me conformar, precisava seguir em frente... Um dia o sentimento por Vivian iria florescer... Ou não.
Certo dia, encontrei Vivian chorando na beira da cama. E quando me aproximei, pude ver em suas mãos, meu celular com a tal pasta oculta aberta. Era o fim.
Senti um desconforto na barriga e um vazio não tão fundo.
Ela jamais me perdoaria, ela jamais me perdoou. Até agora não sei ao certo se achei aquilo uma boa.
Usei ela para esquecer minha ex e não foi uma boa ideia. Não esqueci, nada progrediu, nada floresceu. Algo se destruiu no coração de Vivian, infelizmente não pude ajudar. Amor mal acabado pode ser doença contagiosa, infelizmente ela foi contaminada.
E Lua, a brilhar em outros braços. Preciso tomar coragem para apagar essas fotos.
- Juliane França.




Me incomode!
Ligue pela manhã
Fale baixinho
Que usarei isso como desculpa
Para lhe fazer repetir
Inúmeras vezes
Bagunce meus cabelos
Manche minha roupa
Com milk shake de morango
Ria dos meus tropeços na rua
Me nomeie com apelidos clichês
E falarei ironicamente que não gosto
Que não esperei muito
Pará ter alguém sincero
Me chamando de "neném"
Me impeça de dormir cedo
Me faz cochilar com o celular na mão
Diz que é sacanagem dormir aquela hora!
E não virar a noite com você
Me compre uma camisa maior que eu
Que usarei quando chover
Que usarei com você
Que guardarei em minha bolsa
Para cheirar durante a semana
E relembrar do teu cheiro
Que ficou em mim
Me conte histórias antigas
Me mande clássicos de 70
E quando achar que está incomodando
Na verdade estará cultivando
Um sentimento lindo
Em cada centímetro meu
- Juliane França.

O que eu acho da minha filha rebolando?
Já te conto!
Mas primeiro, vamos falar de Marisa

Marisa sim é mulher de família
Ela que nunca usa vestido justo
Nem decotes cavados
Ou saltos chamativos
Marisa, que é do trabalho pra casa
Que nem gosta de balada
Que nunca colocou uma gota de álcool
Na boca sem batom
Marisa, com seu cabelo comprido
Sem tintura e nem corte
Seu corpo escondido
Atrás do vestido ou saia longa
Para não marcar nada
Porque vai contra a comunidade
Marisa, suas unhas só com base
E seu rosto lindo sem pó
Namorado?
Marisa tem namorado!
Mas ninguém poderia saber
É amigo do ex dela
Aquele que tirou sua inocência
Aquele que ela traiu
Marisa, que ajeita sua blusa
Para mostrar os seios na rua
Algumas quadras depois de casa
Que é do trabalho
Para detrás do carro do namorado
E depois pra casa
Marisa, que gosta de farra
Farra  à dois
Que fingi não gostar de álcool
Mas bebe feito água
Com sua boca cheirando prazer
Seu cabelo comprido
Que o namorado tanto puxa
Marisa, é só levantar a saia
E deixa de existir a comunidade
Suas vestes não marcam seu corpo
Mas os chupões sim
Arranhões e tapas
As unhas com base
Arranham as costas
Num momento selvagem
E seu rosto lindo sem pó
Fica suado e sujo
Mas Marisa sempre foi boa atriz
Sempre se arrumou direitinho
Pra ninguém jamais desconfiar
Enquanto a moça da casa ao lado
De short, rebolando
Só está curtindo a música

- Juliane França.




As vagabundas que deram em cima do seu namorado?
Elas não só deram em cima
Mas também ficaram com ele
Coisa de meses...
São duas meninas
Uma num dia e outra no outro
Ele reveza
Nenhuma sabe da outra
E muito menos de você
As fotos que ele tem com você
Na rede social?
"É minha prima"
Foi o que ele disse
Elas curtiram
Por achá-lo ligado à família
"Ela é gente boa. Um dia você conhece."
Por que será que ele não gosta
De fotos de vocês se beijando?
Hummm...
As duas vagabundas
São buscadas por ele
Às vezes, após a escola
Uma tem 18 e a outra tem 20
Ambas são de família
Elas se falam às vezes
Ficam com o mesmo cara e nem sabem
Quando elas falam em compromisso
Ele desconversa
Mas ele tem lábia
Então, elas caíram
Como você caiu
As vagabundas estão bem ali
São aquelas duas meninas
Tomando sorvete
Vai lá tirar satisfação!
Porque para ele
Não vai mudar em nada
Para você, elas são vagabundas
Para elas, você é prima dele
E para as três, ele é o 'gostoso'
Será que está certo?
Será que vale a pena?
Será que elas são vagabundas
Ou ele não te respeita?
Talvez, você seja a vagabunda
Aos olhos de outra mulher
Hora de repensar...
- Juliane França.

Ela era tão tímida que nem atendia minhas ligações. Conversávamos pelo celular, mas pessoalmente ela nem olhava para mim. Um dia ela até riu, e aquele sorriso dela atrás de metais, me fez ficar feliz pelo resto do dia. Sério! Nossa, era tão difícil vê-la sorrir...
Semana passada, ela foi para o interior, na casa de seus parentes.
Ela disse que não gostava do calor, mas gostava da visão que tinha da lua.
Pedi uma foto e ela surpreendente mandou. Os cabelos estavam bagunçados, os olhos vermelhos de sono, sem o batom rosa que sempre estava em sua boca e uma camiseta daquelas de propaganda. Foi a foto mais linda que recebi.
Ela tão linda, mas não sabia como fazer.
Até hoje, não sei como fazer, não sei o que dizer.
Que se dane! Na próxima vez que ver ela, vou puxar pelo braço, vou dar um abraço e um beijo na testa.
Ela precisa saber o quanto é linda, ela precisa saber o quanto é minha, e o quanto sou dela.

- Juliane França.



Ele não quis assumir o bebê
Desespero tomou conta de mim
Lágrimas caíram o dia todo
"Alan, me responde!"
Mensagem visualizada
Mensagem não respondida
Mais de 10 ligações
Nenhuma atendida
Visitas em sua casa
Ninguém me atendeu
O que fazer?
Eu que estava errada
Quando bati de frente com meus pais
E insistiram que ele não era pra mim
Momento de impulso
Insanidade
Eliminação das consequências
Dispensa de preservativos
Ele não quis assumir o bebê
Eu não estava trabalhando
Saí de casa para morar com uma amiga
A mãe dela já ia chegar
Precisava voltar pra casa
Mas com que cara?
O homem que tanto defendi
Não quis assumir o bebê
Será que abortava?
Minha amiga complementou
Que era uma ideia tentadora
"Tentadora?"
O que você disse...
Que merda!"
Abortar não era solução!
Matar o bebê não era a saída
Ia encarar meus pais
Pedir dinheiro no trem
Vender bala
Ou conversar com a mãe da minha amiga
Fazer aquele bebê ser alguém
E fiz
Dar à ele o direito de viver
E dei
Ele não quis assumir o bebê
Mas eu assumi
Ele cresceu lindo
Realizou seu sonho de jogar bola
Esses dias aí, até passou na televisão
E disse que na saída de um dos jogos
Um homem disse ser seu pai
Não... Agora não!
"Meu filho, eu sou o seu pai e sua mãe"
Agora ele quer se aproximar do bebê
Abortou e jogou no lixo
Para depois vir atrás
Mensagens dele chegaram
Alan não era mais refugiado
Mas agora as ligações perdidas são minhas
Agora ele quer assumir o bebê
"Você sabe o quanto isso mexe
Com o psicológico de uma criança
Para largar e reaparecer?
Não deve saber...
Mas uma coisa lhe digo
Se largou no início, largou para toda a vida!"
- Juliane França



Ver aquele moreno com sua cachorra prendeu meu olhar...
Ele sem camisa e ela de lacinho na cabeça... Na beira da praia, correndo e se divertindo. Não sei quem estava mais feliz. Seria uma competição entre eles para ver quem pulava mais?
Sentei em um dos bancos, tirei os óculos escuros e o chapéu para assistir aquela cena cheia de vida.
Ela tão linda, ele gargalhava e a admirava. Também, toda linda daquele jeito, cheia de areia por todo o corpinho, como não babar? Até eu.
Até que ela ameaçou fazer xixi. Opa, era hora em que o rapaz correu para tirá-la de lá.
Eles vinham em minha direção, respirei fundo e perguntei:
"Que linda, qual é a raça dela?"
Ele sorriu e pegando-a no colo, respondeu:
"Vira-lata. Ela quase me faz ser expulso da praia agora (risos)."
"Eu vi."
Desde esse dia, numa troca de ideias toda descontraída, compatível com aquela tarde de sábado tranquila, aquele moreno se tornou meu moreno... E aquela cachorra se tornou minha filha.
- Juliane França.
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Olá, como vai? Espero que bem! Tenho 20 anos e sou completamente apaixonada pela escrita. Desculpe, sou péssima para me descrever, creio que para conhecer mais sobre mim, só me conhecendo ou mesmo me lendo! (risos) Seja bem vindo (a), espero que goste. Não venha só uma vez!
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