Meus Sentimentos E Reflexões
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Home Archive for 2017-01-29

Desde o início
Vivemos seguindo regras.

Não pode comer sorvete antes de almoçar!
Não pode brincar na rua!
Antes da calça nova, use essa até sujar!
Não pode dormir na casa da amiga!
Não pode conversar!
Pode conversar!
Não pode namorar!
Agora pode!
Namora antes que fique pra titia!
Tá na hora de casar...
Mas não pode engravidar, tem que estudar!
Cadê o filho que não vem?
Agora faltava uma menina!
Não pode enxer de filho!
Precisa usar uniforme no serviço!
Pode ir com a roupa que quiser!
Só tem essa roupa?
Não pode conversar muito!
Mas não pode ser tão calada.
Precisa ter estilo!
Precisa juntar dinheiro!
Precisa se aposentar!
Precisa tomar os remédios regularmente!
Você não quer que eu lave aí, né?
Tá velha mas não tá morta!
Morreu... Mas era boa pessoa.

Saia do padrão
Porque a vida é curta demais
Para seguir regras.

- Juliane França

Não falo de doença física, mas doença psicológica. Eu não podia sair, tomar sorvete com minha irmã, nem mesmo visitar o bebê da minha prima. Cachorros? Sempre amei cachorros, mas nunca pude ter um. Até tentamos, quando adotei o Nego. Mas ele dizia que não dava para continuar com um sujeito que eu amava mais que à ele.

Ele estava cego, pois eu o amava além de tudo... Foram dois anos de tentativas dolorosas. Eu passei dois anos tentando provar à ele que eu não iria trocá-lo por ninguém.
Mas não deu certo, cheguei ao meu limite quando ele jogou um uma panela em mim.
"Da próxima vez que te encontrar na calçada, vou meter o soco!
Não dava mais. Sempre disse à mim mesma que jamais iria apanhar de ninguém.

Alguns meses depois de um relacionamento difícil e turbulento, encontrei Daniel. Um homem compreensivo, tranquilo de fala leve e toque macio. Totalmente o oposto de João. Elee arrumou um emprego, na loja da tia dele, foi aí que consegui, pela primeira vez, cuidar de mim.

Com seis meses, Daniel me levou ao altar, com o vestido e as flores mais lindas que já vi na vida.
A igreja estava cheia. A família dele era muitíssimo maior que a minha.
Eu estava entrando no altar, linda, como nunca... Daniel desabou em lágrimas.

"Até que a morte os separe."
Essa frase foi o fim do sonho, o fim da nossa música, o fim dos sorrisos e das lágrimas de alegria. Dando lugar à um clima de medo, quando João surgiu na porta da igreja, com uma arma.
"Até que a morte os separe, não é?"

                                Continua...

- Juliane França.

Minha primeira viagem sozinha foi quando fui até ele.

Meus pais não poderiam nem sonhar. Consegui o dinheiro da passagem com os trocados que consegui em um bico, numa loja.
Com medo, desconfiada de todos e até do meu assento no ônibus de viagem. Cheia de esperanças de viver aquele amor retratado nos filmes e novelas.

Ele era tão inocente, tão puro, tão carente de amor e de afeto... Senti que precisava cuidar, como se ele fosse eu mesma. Meti as caras e quando o ônibus estava chegando na cidade dele, meu coração acelerou.

Estava finalmente na cidade do amor da minha vida. Quando ele apareceu naquela praça de alimentação, só faltei cair. Ele era muito mais lindo que nas fotos e nos vídeos. Ele tinha cheirinho de hortelã e era tímido que dava até desconforto.
Tão carinhoso e tão tranquilo... Era ele que eu havia escolhido para fazer feliz.

Fomos na casa dele que, estava muito bagunçada. Ele dormia na sala, eu acho. Os quatro cachorros dele dormiam em um dos quartos. Colocamos um filme de animação e comemos besteiras, até que o clima esquentou em meio aos beijos, quando ele me sentou em seu colo, de frente pra ele. Eu não sabia muito o que fazer.

Fizemos amor e ele me disse que foi fantástico. Foi minha primeira vez, mas não tive forças para revelar isso.  Fiquei feliz da vida quando ele mostrou ter gostado.
Vemos outro filme, tiveram outros beijos e algumas outras brincadeiras. Aquele dia foi um dos dias mais mágicos da minha vida. Voltei para casa com um sorriso que nem parecia caber todo no meu rosto. Ele era meu universo.

Ao chegar em casa, vi que em meu notebook, o Facebook dele estava aberto, já que tínhamos as senhas um do outro, haviam conversas dele com a ex. Ela dizia para confirmar o encontro no outro dia. Ele disse que estava confirmado.

Começou uma tremedeira
incontrolável com lágrimas involuntárias, tive que deitar ou cairia. Ao mesmo tempo que deitada, precisava desesperadamente comprovar que aquilo não era verdade.
Quando liguei pra ele e fui direto ao assunto ele sumiu, tirou as fotos das redes sociais, mas não me bloqueou. Fiquei sabendo por um amigo dele que ele estava indeciso entre mim e a ex, e precisava ver o que era melhor pra ele.

Mas e o melhor pra mim? E como eu fico?
Eu fiquei chorando pelos cantos, como um bebê. Até que, com algum tempo, a ferida cicatrizou. Só que mesmo cicatrizada, o coração ainda está dormente.
(Fictício)

- Juliane França.

Durava mais ou menos cinco minutos, eu não sentia mais nada de prazeroso. Meu marido sempre suspirava da mesma forma padronizada dos outros dias. Eu sabia exatamente quando ele iria chegar ao orgasmo, mas aquilo não era bom. Aquilo era a rotina pesada nos afogando. 
Todo domingo, comíamos pastel de feira, sabor carne e caldo de cana com limão.  Aquilo estava me consumindo, me desgastando e me corroendo. Mas para meu marido estava tudo bem. Era visível em seu rosto que a rotina tinha uma relação saudável com ele. Com ele, mas não comigo. 
Decidi iniciar um curso de confeitaria, gratuito, disponibilizado pelo governo. Seria um bom refúgio de minhas residenciais paredes vermelhas e da mesa caindo aos pedaços de minha sala, no trabalho. 
Meu marido me apoiou, como sempre. Ele era passivo e emotivo, como eu sou, pouco antes de menstruar.  O curso aconteceu numa sala de aula improvisada. De imediato, não haviam nada de dinâmicas ou colocar a mão na massa. A professora falava demais, dava sono na gente. Eram textos, anotações, provas teóricas e vídeos sonolentos. 
No terceiro dia de curso, meus olhos se abriram com mais atenção quando um rapaz de dreads e pássaros tatuados no braço entrou na sala. Ele era exótico, a voz não era fina e nem grossa, era no tom certo. 
Ele se sentou atrás de mim e próximo da hora de irmos embora, percebi que ele estava enrolando meus cabelos em seus dedos, também tatuados e de unhas minúsculas.  Olhei para trás e ele sorriu como que com maldade. O sorriso dele era uma perdição. Ele deveria ter uns dez anos a menos que eu. 
"Que curso chato, né?" — disse ele, ainda com o sorriso no rosto.  Balancei a cabeça que sim. Então ele me chamou para conversar após a aula.  Por algum momento desconhecido na hora, aceitei. Talvez eu estivesse sentindo uma falta desesperada de conhecer alguém novo.  Ficamos jogando conversa fora. Descobri que ele não entendia nada de confeitaria, mas entendia de toques.  Aos poucos as mãos dele foram parar em meus joelhos. Confesso que quis que ele subisse. Mas ele me deixou na vontade. Me chamou para matarmos o próximo dia de aula e irmos para outro lugar, assim mesmo como adolescentes com hormônios borbulhando.  Ao chegar em casa, me senti culpada. Mas quando meu marido me sentou na cama afundada e me beijou levemente, a culpa foi embora. Friamente, estava cansada da mesmice. 
Eu iria trair meu marido. Algo lá no fundo dizia que não, mas algo muito maior gritava pelo sim.  Ele me buscou de carro, em frente à escola. Fomos para um motel muito luxuoso. Onde ele me beijou toda, no chão mesmo, onde eu jamais havia sido beijada. Depois me colocou em cima da mesa e em seguida na pia. Ele me dava tapas excitantes os quais me surpreenderam... Jamais imaginei que sentiria prazer com dor. Mas senti. Esqueci do mundo, esqueci de tudo. 
Quando cheguei em casa, meu marido estava dormindo e eu tomei mais um banho, com medo de estar com certo cheiro. Ao sair do banheiro, ele acordou e disse que me amava. Eu o beijei e deitei. 
Estava louca para o próximo amanhecer, precisava ter aquele homem novamente.  Ele sempre era um dos últimos a chegar. Mas daquela vez ele não apareceu. 
Além disso, ouvi alguns cochichos com meu nome.  Uma menina passou por mim e disse: "safada".  Pronto. Já estava explícito que ele havia dito aos colegas do curso que me levou para a cama.  Peguei minha bolsa e imediatamente liguei para ele. Ele atendeu, como se nada houvesse acontecido. 
"Oi, minha senhora! Você achava o quê? Que eu iria ficar com você sempre? Que sua aliança enroscando nos meus dreads não me fariam sentir nojo de você? Minha senhora, você sempre tem o mesmo cheiro de gordura de bife, as unhas sempre sem esmaltes, o batom sempre rosa e o mesmo penteado de cabelo. Rotina cansa, sabia? Volta pro seu marido que, deveria ter escolhido melhor." 
Desliguei o telefone na cara dele e nunca mais nos falamos. Chorando, pensei numa forma da notícia não chegar ao meu marido. Felizmente, nunca chegou... Mas como aquele idiota disse, meu marido deveria ter escolhido melhor, porém, não há nada que posso fazer agora. Estou grávida e, nem sei quem é o pai.  Ele apareceu no caminho para o curso há alguns dias atrás, com uma menina com idade para ser minha filha. Só que jamais tive coragem de falar nada com ele. 
- Juliane França.

Minha mãe era uma verdadeira máquina de fazer crianças.

Teve eu e mais oito. Eu, a segunda mais velha, tive que suportar todo o peso de responsabilidades. Nossa irmã mais velha, de quinze anos, foi morar com um rapaz.
Meus irmãos eram de pais diferentes. Nunca conheci meu pai.
Sinto que ela me teve pra criar os outros meninos, então me tornei mãe solteira aos treze anos de idade. Mãe de meus irmãos.

E ela não parava em casa. Às vezes, via alguns sujeitos dando bolos de dinheiro pra ela (sério, bolos).
Esse dinheiro não era gasto em casa, sempre comíamos salsicha e arroz, às vezes tinha batatas, mas só às vezes. O dinheiro era gasto nela. Saltos caros, vestidos, brincos grandes, batons... Falar em batons, esses dias fui pega por ela, experimentando um, levei uma surra.
"Isso não é seu, Thalia!"
"Me desculpa."

E lá ia eu, lavar a louça e cuidar dos meninos que, não davam sossego.
Em uma noite de sábado, ouvi gemidos do quarto dela e sabia que, provavelmente, outro bebê viria para a coleção de irmãos sem mãe. Aos treze anos, eu sabia quando estavam fazendo sexo, pois ela teve um namorado o qual falava abertamente sobre o assunto, pra todos da casa ouvirem.

Estava difícil, eu não tinha muito tempo para estudar, faltava muito no colégio e já tinha a cara de acabada.
Aos dezessete, Juan surgiu, doce e prestativo. Colega da escola que se declarou pra mim. Me tratava como uma princesa, me dava a atenção que ninguém nunca me deu.

Juan me despiu em nossa terceira semana de namoro e tirou minha virgindade. Juan foi meu primeiro homem.
O que era preservativo? Eu jamais saberia. Ninguém nunca chegou para me aconselhar sobre como usar. Juan também não deveria saber.
Juan me engravidou. Seria mais um bebê, só que originalmente de minhas entranhas. Eu já estava tão acostumada em criar bebês, que só sabia sentir medo da hora do parto.

Acreditei fielmente que minha mãe fosse ficar feliz em ter um neto, em ter alguém que gostasse de mim. Mas ao anunciar minha gravidez, levei um belo soco na cara.
"Sua vagabunda, como pode fazer isso? Você virou puta!"

Quase perdi meu filho. Mas meu bebê era mais forte que o desconforto de minhas emoções negativas. E com aquela gravidez e aquele tapa, descobri que minha mãe precisava urgentemente de um espelho.

(Fictício)

- Juliane França

Imagine uma pessoa suada. Imaginou? Eu estava muito mais.
A testa escorrendo. O tempo estava parado, quase 22hrs e um clima muito abafado.

Final de meu expediente, hora de ir pra casa tomar aquele banho gelado e beber um galão de água inteiro. O metrô estava lotado. Na baldeação com minha linha de trem, uma verdadeira corrida entre os passageiros.
"Deixa eles irem, depois eu vou!"
Esse é meu lema. Independente da correria sempre chegávamos no mesmo lugar.

Lá íamos nós, enfiados de qualquer jeito, como roupas usadas e amassadas numa pequena caixa de sapatos.
"Olha a água, é dois reais! Refresca e mata sua sede, é dois reais!"
"Moço, me vê uma água."
E ao pagar o moço, me deparei com um homem. Camiseta (aparentemente do uniforme de sua empresa) por dentro da calça jeans, passando a língua nos lábios e com os olhos fixos em meu corpo.

Fiquei constrangida e ajustei meu vestido.
Uma moça do banco da frente finalmente desembarcou e consegui sentar. Ele ainda me olhava fixamente. Mas fingi não ver. Desviei o olhar. O ônibus que peguei era o mesmo que o dele.
"Nossa, que delícia."
Foi o que ele disse quando conseguiu chegar mais perto de mim.

Algo no meu peito apertava, insegurança e medo. Decidi ligar pro meu marido que, chega em casa uma hora antes de mim.
"Ah, amor. Não posso sair agora, o jogo acabou de começar."
Ok, aceitei numa boa e fui.
Ficamos eu e o sujeito em pé, de início ele estava do meu lado. Mas não demorou nem três minutos pra ele parar atrás de mim.

A cada tranco do ônibus era uma encoxada. Foram dois trancos. Ele dizia algumas coisas e quando eu fui para o lado, ele também foi.
"Esse tarado tá abusando de mim!"
O ônibus se transformou num cemitério, juro. Ninguém disse nada. Ninguém fez nada além de olhar.
Ele também não esboçou nenhuma reação. Afastou-se quando falei alto, mas aos poucos se reaproximou novamente.

Ele se esfregava em mim. Aquele cheiro forte de pinga me fez ficar enjoada.
Eu não poderia descer. Lá fora estava muito escuro e tive medo dele descer comigo, então desci onde era pra descer. Ele felizmente não desceu. Dei graças a Deus.
Quando cheguei em casa, gritei tanto com meu marido que chorei. Chorei de raiva, chorei de nojo e decepção.
"Você deixou de me acompanhar por causa da porra de um jogo. Eu fui abusada!"

E o pior estava não no ônibus e não no trem, mas dentro da minha casa.
"Você tem certeza que foi abuso ou ele só uniu o útil ao agradável? Já falei que esse vestido é muito insinuante, mas você não me escuta." Disse meu marido, calmamente, com os olhos no futebol.

- Juliane França.

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- Juliane França.

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