Meus Sentimentos E Reflexões
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Home Archive for 2017-03-12

Nossa, que pesadelo nojento!

Sonhei que acordava como uma criança. Minhas mãos eram pequenas e meus pés ainda eram bonitinhos. Meus pensamentos eram sobre desenhos animados, ou aquela dúvida gostosa sobre o que minha mãe havia feito no almoço. Por falar em minha mãe, ela não aparecia.

Ah, e eu não era um homem, eu era uma garotinha. Ainda tomava mingau na mamadeira, mas não queria que meus colegas do colégio soubessem. Lembro também da alegria de quando abria minha lancheira e haviam bisnaguinhas e iogurte.

Houve um momento em que eu estava no recreio, correndo com outras crianças e, de repente, o caseiro da escola me chamou, disse que tinha um presente para mim:
"O que é?"
Ele sorria e dizia para mim ter calma, eu não conseguia entender o motivo dele colocar as mãos por dentro da minha calcinha:
"Eu não fiz cocô e xixi ainda."
Ele não dava bola para nada que eu dissesse, tampou minha boca pequena, abaixou minha calcinha e entrou dentro de mim.
Pude sentir aquilo tocando meus órgãos internos e rasgando minha vagina.

Em um momento consegui escapar, corri ainda de calcinha abaixada e sangrando. O pessoal da escola ficou apavorado e, na semana seguinte, o caseiro já não estava mais lá.
Todos me trataram muito bem. Minha mãe, apesar de tremer e chorar muito, tentava me passar uma tranquilidade que jamais existiu.
Passaram-se anos e ainda doía, o suor dele ainda parecia pingar nas minhas costas e todos que me chamavam enquanto eu estivesse distraída, se arrependiam de chamar, pois eu entrava em pânico.

Quando acordei, agradeci por ser apenas um sonho e percebi que dormi em cima dos papéis da aula que estava preparando para minhas jovens alunas de Ed. Física. O computador estava em um site de vídeos pornográficos com meninas muito novas e, na outra aba, estava o meu Facebook aberto... No perfil de uma de minhas alunas, a qual me fez pesquisar os tais vídeos.

"Não, eu não posso fazer isso. Eu não sou esse mostro! Eu não sou como aquele caseiro, eu sou uma boa pessoa!"

Tarde demais, o telefone tocou, era a diretora da escola, convocando para uma reunião urgente junto à Daniela e os pais dela.

"Um maníaco sempre deixa rastros e, há coisas piores que a morte" - disse o pai de Daniela.
Eu queria pedir desculpas, mas me calei, porque sei que nada que eu fizesse no mundo, iria trazer a inocência da filha dele de volta.

- Juliane França.

Desculpa aí, acabei curtindo sua foto sem querer.

Não fica chateado comigo, sei que sua namorada é brava, ela tem toda a razão... Não é todo dia que se encontra alguém como você.
Eu não tô aqui para fazer inferno, só quero saber se você está bem. Você ainda está morando na cidade ou já se casou? Já tem filhos? Ela te trata bem?

Eu nem mereço que responda essa mensagem, sei que pisei na bola com você. Mas algum dia desses, vem me ver. Por favor, algum dia desses... Vem me ver.
Pode trazer ela junto com você. Preciso me desculpar.

Eu só quero que esteja bem.

- Juliane França.

Quando minha licença-maternidade acabou, achei que iria ser mandada embora, mas felizmente gostavam de mim. O meu bebê ia ficar com a minha sogra, ou com o pai que ainda estava de férias.

O leite de cada dia não vai faltar, é pra isso que eu trabalho! Chego em casa todo dia suada e acabada, tudo que eu mereço encontrar é a janta pronta, o meu filho de banho tomado, pontinho para mim dar um carinho. Mas só depois que eu tomar banho, porque eu chego "um caco"!

O meu marido até me olha com uma cara de cão sem dono, mas eu quero dormir, eu sempre quero dormir. Vez ou outra quero "brincar", mas só até eu "chegar lá". Depois, eu deito e desmaio.
Bizarro, não é? Mas se fosse ao contrário, seria normal.

O dia amanhece, dou um beijo no meu bebê e vou novamente à luta. Assim é toda a semana.
Meu marido ficou desempregado, mas tudo bem! Meu salário é bom e, ele fica com o bebê.
No final de semana, tive que fazer hora extra, meu marido recebeu algumas visitas e, me contou que minha própria mãe falou mal de mim. "Mãe desnaturada e irresponsável."
E como se já não bastasse disse que me casei pra sustentar homem.

"Ah, amor! Quando é assim, nem dá ouvidos! Nos tempos dela, mulher que não se contentava com louça e vassoura era irresponsável! Mãe que acordava de madrugada para trazer o leite do bebê era desnaturada e o desemprego pro homem significava a inutilidade. Mas sabemos que não é assim aqui!"

Minha mãe nunca admitiu, mas deve achar que sou um homem em corpo de mulher. Que se dane!

E se me perguntarem se quero ficar em casa eu digo em alto e bom tom que NÃO. Meu filho fica com a minha sogra, com a vizinha ou com minha mãe que, é louca por ele, mas não quero ficar em casa.

Bizarro, não é?
Que mané bizarro! Ser mãe não é dar um ponto final nos seus planos. Ser mãe é ser responsável por uma vida e, ao contrário do que podem pensar, sou mãe, empregada e responsável.

- Juliane França.


Esse deus pra mim era pura ilusão.

Uma mitologia, como o pé grande. Ninguém se atrevia a contrariar minha descrença, pois nunca fui de ouvir as coisas e abaixar a cabeça; eu defendia minha opinião sobre a ilusão daquele deus até a pessoa cansar de discutir.

O problema era que, meus pais eram evangélicos e, me forçavam a ir para aquela igreja que eles frequentavam. Pra mim, era um grande teatro idiota. Por algumas vezes, meus pais até que abriam mão de minha presença, mas na maioria delas, eu tinha que ir. Provavelmente, eu era um desgosto para eles.

Meus cabelos eram vermelhos, eu usava piercing por toda a região das duas orelhas... Nem preciso dizer que eu era a atração turística da igreja.
Ah, esqueci de falar da tatuagem de uma pimenta, que tenho na perna.
Nossa, os olhares iam do início ao fim daquele "teatro".
Era sempre a mesma coisa, só que houve um dia em que olhei na direção do pastor e, ao seu lado havia um menino calmo e de olhar sereno. Ele, dentre todos daquela igreja, era o único que não olhava para mim. Isso era bom, porque dava para mim admirá-lo com mais tranquilidade.

Tranquilidade... Era isso que aquele menino passava para mim.
Um dia, fui fumar lá fora, depois da minha mãe quase me bater dentro da igreja. Ele estava lá e, me deu uma baita bronca. Eu só sabia sorrir.
Ele também sorriu e, quando ele sorriu eu acho que, sei lá, perdi o controle de minhas expressões faciais.

Desde aquele dia, não ficávamos um dia sequer sem nos falar. O pai dele que não devia gostar muito, pois ele era o pastor da Igreja.
Eu com minhas ideias e ele com ideias de um mundo totalmente diferente do meu, nos tornamos interessantes um para o outro.
Com o tempo, comecei a largar os piercings e o cabelo vermelho estava desbotando. Não, não foi ele quem me incentivou à isso, eu mesma quem estava começando perder o encanto.

Houve um dia em que ele foi à igreja comigo e, durante uma oração, ele pegou na minha mão... Nunca havia sentido nada parecido com o que senti: um arrepio bom de dentro para fora e um abraço interno no coração. Quando olhei para ele, ele parecia que sabia o que eu havia sentido. Piscou para mim e apertou minha mão.

Sem perceber, me apaixonei pelo filho do pastor da igreja. Eu mesma me declarei para ele, ele disse que também sentia algo forte e puro por mim. Desde então, nossos abraços ganharam uns minutos a mais.
De início, todos foram contra. Ficamos juntos por meses até que, por insistência, nossas famílias cederam e, por milagre de alguém que cuida de mim e eu desde então não conhecia, o cristão e a "descrente" deram certo.

Nosso primeiro beijo foi depois da aprovação dos nossos pais. Demorou, hein! Mas valeu muito a pena.

- Juliane França.












Empresa bagunçada
Liderada por José
Que apelida o homem
E dá em cima da mulher
Nada acontece
Tudo regride
Se o teto cair
Todo mundo se divide
Mas enquanto não acontece
José faz uma prece
Pra empresa não falir
José não conhece o serviço
Só sabe mandar e gritar
Eu não tenho nada com isso
Mas vale a pena lembrar
Que liderar não é ser dono
É saber administrar

- Juliane França.

Minha irmã mais nova estava muito feliz, preparando tudo para que sua festa de quinze anos fosse uma festa marcante e maravilhosa. Confesso que estava cheia dela falando dos detalhes e convites.
Eu ainda tinha onze e, lá no fundo, eu desejava estar no lugar dela. Não só pela idade, mas pela personalidade madura que ela sempre teve desde cedo. Eu me inspirava nela para seguir em frente.

Minha irmã sempre foi muito forte, ela viu minha mãe morrer atropelada aos dez anos de idade. Eu fiquei anos perguntando da minha mãe e ela dizia que ela havia viajado, mas lá no fundo, eu sabia que ela não iria voltar.
Nunca tivemos pai. Fomos deixadas com nosso tio que, não era presente em nossa criação, vivia em bares. Por isso que admiro tanto minha irmã, ela se tornou minha mãe, minha amiga e tudo que tenho na vida.

Chegado o dia da festa, estávamos eu e minha irmã arrumando as coisas para quando os convidados chegassem. Surpreendentemente, nosso tio chegou, com um questionamento sobre a vida da minha irmã, de uma forma que nunca tínhamos visto antes. Ele jamais se importou com a gente.
Após as perguntas, ele pediu um abraço para minha irmã e, quando minha irmã abraçou ele, toda feliz, vi as mãos dele descerem até abaixo da cintura.
"Você já está uma mocinha."
Quando minha irmã tentou sair, ele deu um soco na cara dela, o qual a fez cair.

Eu corri para sair de casa, mas ele disse que se eu saísse de lá, ele iria matar minha irmã, então tive que assistir meu tio tirar a inocência dela. Arrancou dela os sonhos, planos, o planejamento da festa, as expectativas, as futuras selfies de aniversário, junto à sua calcinha.

Minha irmã dizia para que eu me virasse para a parede, chorando muito, então eu me virei.
Deitei no chão de tanto chorar. Fizemos escândalo e toda a cidade ficou sabendo. A festa da minha irmã nunca existiu. Fomos tiradas do nosso tio e partimos para um orfanato.

Aqui é gelado e vazio, mas não pior que aquele dia que, mudou minha visão das coisas e a vida da minha irmã.
Não quero fazer quinze anos, tenho medo de alguém dizer que já sou uma mocinha.
Os cobertores aqui têm cheiro de mofo, mas não são piores que aquele cheiro de sangue que se impregnou na minha irmã.

- Juliane França.

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- Juliane França.

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Olá, como vai? Espero que bem! Tenho 20 anos e sou completamente apaixonada pela escrita. Desculpe, sou péssima para me descrever, creio que para conhecer mais sobre mim, só me conhecendo ou mesmo me lendo! (risos) Seja bem vindo (a), espero que goste. Não venha só uma vez!
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