Vou Morrer Poesia

Sei lá.
Vamos dizer que talvez eu tivesse ficado meio "bêbada" em meio o que eu mesma escrevo.
Escrevendo sobre um mundo que talvez nunca tenha existido e personalidades que jamais foram se quer por mim conhecidas.

Prefiro milhões de vezes embriagar-me de palavras e viciosas doses de imaginação ao escolher caminhar com a idéia rasa do álcool, da padronização escrota da sociedade, do preconceito mais que pré-histórico e das mentiras que contam todos os dias aos que te amam e até a si mesmo.

Suponhamos que enlouqueci.
Suponhamos que eu morra amanhã... Morro embriagada em poesia.
Nadando em coisa boa, preciosa, milagrosa!
Que faz de mim mais alma.

- Juliane França.