A surpresa que é a vida
Não sou dona do meu destino, dos meus dias, ou do que resta da minha vida, não sou dona de nada.
Não manuseio nada, nem meu próprio corpo, que fica doente a hora que quer, que sente fome ou sono a hora que quer... Poderia manusear sentimentos dos outros, mas diferente de tantos, tenho humanidade em mim.
É bom o fato de saber somente de minha morte, sem saber sua data e hora é claro.
É bom viver na surpresa, é maravilhoso, aventurar-se em cada um desses segundos, um diferente do outro, sem repetições. É prazeroso.
É como estar passeando numa espécie de exposição de objetivos... Imensa... Sendo que aqueles sonhos que sonhamos estão expostos em vitrines destacadas com diamantes, o custo desses sonhos é força de vontade e vontade de viver.
É bom viver assim, sem saber... É bom se surpreender.
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